sábado, 21 de maio de 2011
25 de maio: Dia Nacional da Adoção
A data é comemorada oficialmente há 15 anos. São milhares e milhares de crianças e adolescentes vivendo nos abrigos em busca de um lar e convivência familiar.
Será que alguma coisa mudou com a nova Lei da Adoção, sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em agosto de 2009?
Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontam 4.513 crianças cadastradas aptas à adoção e 26.820 pretendentes.
Mas um percentual pequeno levaria, por exemplo, para casa mais de um filho. E muitas crianças não deixariam por nada deste mundo seus irmãos nos abrigos...
Criado em abril de 2008, o Cadastro Nacional de Adoção tem facilitado o trabalho nas varas de infância; dado esperança as crianças e adolescentes que sonham com uma família e dos respectivos pretendentes. Em três anos, foram 3015 adoções.
Mas um problema ainda persiste. Muitos dos que estão cadastrados para a adoção não atendem ao perfil que a maioria dos pais deseja.
Trinta e três por cento das crianças são brancas e 31% têm irmãos no cadastro. Mas 37% dos pretendentes só querem crianças brancas e 17% aceitam adotar irmãos.
Vou citar dois exemplos. São Paulo tem 1198 crianças cadastradas e 6936 pretendentes, enquanto Amapá e Piauí que possuem mais de cem crianças em abrigos não têm nenhuma criança no cadastro, de acordo com o CNJ.
O Cadastro Nacional de Adoção tem caráter sigiloso e apenas os juízes têm acesso amplo às informações. Os servidores das varas da Infância e da Juventude têm acesso somente a consultas correspondentes à necessidade de trabalho de cada um.
Em homenagem ao Dia Nacional da Adoção, o plenário da Câmara realiza sessão solene na próxima segunda (23) às 10h.
A minha homenagem vai para Mario Persona, pai do Pedro, vítima de paralisia cerebral. Não o conheço pessoalmente, mas adorei o "Quero Contar", diário de uma criança especial.
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