quinta-feira, 7 de abril de 2011

Presidenta Dilma se emociona ao falar da morte de estudantes no Rio de Janeiro

    Visivelmente abatida e emocionada, a Presidente Dilma Rousseff pediu um minuto de silêncio pela morte de várias crianças na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro.
    O pedido foi feito durante a cerimônia que marcou 1 milhão de empreendedores inscritos no Programa Microempreendedor Individual: Formalização e Proteção Social, no Salão Nobre do Palácio do Planalto.
    “Eu não vou fazer discurso porque nós hoje temos que lamentar. O fato que aconteceu em Realengo com crianças indefesas. Não era característica do ocorrer esse tipo de crime. Por isso considero que todos nós estamos unidos no repúdio a esse tipo de violência, sobretudo com crianças indefesas. Por isso encerro o meu pronunciamento homenageando crianças inocentes que perderam a vida neste dia, lá em Realengo, e proponho um minuto de silêncio para que nós mostremos a nossa homenagem a esses brasileirinhos que foram retirados tão cedo da vida.”
    A presidenta Dilma Rousseff declarou luto oficial de três dias em respeito às vítimas do ataque à Escola Municipal de Realengo. 
    De acordo com a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, Dilma manifestou interesse em ir ao velório das vítimas e conversaria com o presidente do Rio, Eduardo Paes sobre o assunto.

Mortes
    Dez meninas e um menino, com idades entre 12 e 15 anos foram mortos nesta quinta-feira pelo ex-aluno da escola municipal, o atirador Wellington Menezes de Oliveira, 24, que após troca de tiros com a polícia, cometeu suicídio.
    O criminoso entrou na escola Tasso da Silveira, conversou com algumas pessoas e afirmou que daria uma palestra.  Mas acabou seguindo em direção às salas de aula e disparando vários tiros contra os estudantes.
    A tragédia deixou 11 mortos e  13 crianças feridas. Segundo a polícia, o assassino- que tinha um colete a prova de balas, usava cinturão com armamento e dois revólveres com bastante munição - deixou uma carta  confusa.
    Os ministros da Educação, Fernando Haddad e da Justiça, José Eduardo Cardozo divulgaram nota lamentando a tragédia, que teve repercussão nacional e internacional.

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