A deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) apareceu na Câmara, três quilos mais magra, e disposta a provar inocência.
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Foto: Elton Bonfim |
A deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) apareceu na Câmara, três quilos mais magra, e disposta a provar inocência.
Acompanhada de seus advogados, Jaqueline evitou a imprensa ao entregar sua defesa ao Conselho de Ética, onde responde a processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar.
A deputada se defende de suposto uso irregular de verba indenizatória da Câmara. Segundo os advogados, parte do dinheiro foi usada para pagar o condomínio da sala que pertence ao marido dela, Manoel Neto e usada como escritório parlamentar.
Além de outras denúncias, Jaqueline Roriz aparece ao lado do marido, em um vídeo gravado por Durval Barbosa, delator do mensalão do DEM, recebendo dinheiro do próprio Durval, em 2006.
Questionada pela imprensa, a parlamentar disse apenas que está “com a consciência limpa” e que não vai renunciar ao mandato.
A defesa, por sua vez, reitera que não cabe ao Conselho de Ética e sim ao Supremo Tribunal Federal, analisar a representação contra Jaqueline Roriz, já que as imagens são de 2006 e ela não era deputada federal.
A deputada tem até o final da próxima semana- quando termina o prazo regimental de cinco sessões ordinárias após a notificação- para se defender. Em seguida, Carlos Sampaio dá início às oitivas das testemunhas e só vai ouvir a deputada Jaqueline Roriz , após todos os depoimentos.
Jaqueline Roriz deve apresentar nesta quinta-feira à Mesa Diretora, os atestados médicos para justificar a ausência da Casa, que segundo ela, aconteceu por dois motivos: a cirurgia de coração do pai e ex-governador do DF, Joaquim Roriz e de tratamento médico devido a problemas emocionais.
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