Ministra divulga relatório sobre o Trabalho Doméstico

     Você sabia que mais de 70% das trabalhadoras domésticas não têm carteira assinada?

     Os dados preocupam a categoria, que não desiste, no entanto, de lutar por melhores condições de trabalho.

    Afinal de contas, são cerca de sete milhões de empregados domésticos, dos quais 95% são mulheres e negras.

    Hoje à tarde, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes apresenta um relatório sobre o trabalho doméstico.

    Além de não terem carteira assinada, a maioria dos empregados domésticos também não tem os direitos trabalhistas reconhecidos, ou seja, não recebem o salário mínimo e de quebra, são vítimas de assédio moral e sexual e intolerância racial, segundo a ministra.

    Em entrevista a uma rádio, Iriny Lopes defendeu que o Congresso discuta a alteração do Artigo 7º da Constituição para que os direitos das trabalhadoras domésticas sejam equiparados aos de outras categorias.

    A ministra destacou ainda, a necessidade da sociedade se conscientizar sobre o valor do trabalho doméstico e oferecer políticas públicas de qualificação profissional, além do combate ao analfabetismo, comum entre as trabalhadoras domésticas.

    Parabéns pelo Dia Nacional das Empregadas Domésticas, classe muito bem representada por Creuza Maria de Oliveira, presidente da Federação da categoria.

Senado

    Para celebrar a data e discutir a situação da categoria no país, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, convidou as ministras Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres e Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e Creusa Oliveira, presidente da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas. O presidente da Comissão é o senador Paulo Paim (PT-RS).

                                                                                                                         Agência Senado

       Ministra Luíza Bairros, deputada Ângela
Portela (PT-RR) e Creuza Oliveira