A Rede Cegonha - que vai ser lançada pela presidenta Dilma Rousseff, nesta segunda-feira, em Belo Horizonte , - vai contar com investimentos de R$ 9,4 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde até 2014.
O projeto do Ministério da Saúde visa garantir um atendimento humanizado e seguro para as brasileiras no SUS. O atendimento começa na gravidez, passa pelo pré-natal e o parto, até os dois primeiros anos de vida do bebê.
Os postos de saúde, por exemplo, vão contar com o teste rápido de gravidez e se o resultado for positivo, a gestante vai ter direito a seis consultas, no mínimo, durante o pré-natal, além de exames clínicos e laboratoriais.
As grávidas também vão ter ajuda de custo para o deslocamento aos postos de saúde, além da assistência de profissionais qualificados para elas e os bebês, e a garantia de nunca faltar vaga para ambos nas unidades de saúde.
As ações da Rede Cegonha vão ser coordenadas pelo Ministério da Saúde, e executadas pelos estados e municípios.
O secretário de Atenção à Saúde do Ministério, Helvécio Magalhães já está em Belo Horizonte. Em entrevista coletiva, neste domingo, ele reafirmou que a meta do governo federal é implantar a Rede Cegonha em todo o País.
As regiões da Amazônia Legal e Nordeste têm prioridade no cronograma de implantação da Rede, em função dos altos índices de mortalidade materna e infantil e as regiões metropolitanas, devido à maior concentração do número de gestantes.
A estimativa é que haja cerca de três milhões de gestantes no Brasil e mais de dois milhões assistidas exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde, de acordo com o Ministério da Saúde.
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