Você já deve ter ouvido falar na Central de Atendimento à Mulher. Um serviço de utilidade pública, que funciona 24 horas e é de graça.
Em cinco anos, a Central de Atendimento recebeu milhares de relatos de lesão corporal, ameaça e cárcere privado. O último balanço da Secretaria de Política para as Mulheres é impressionante : 734.416 atendimentos registrados de janeiro a dezembro do ano passado.
Esse número ainda é mais supreendente, se levarmos em conta, o período de abril de 2006 a dezembro de 2010: 1.658.294 atendimentos.
A Secretaria também divulgou o perfil das mulheres e dos agressores. A maior procura pela Central de Atendimento é de mulheres com nível fundamental, entre 20 e 35 anos e pardas ou pretas.
Os maridos, companheiros ou ex-companheiros continuam sendo os maiores agressores. A maioria das vítimas são agredidas diariamente e outras desde o início da relação.
O pior de tudo é que a reclamação é sempre a mesma: as mulheres correm risco de morte, os fihos presenciam, quando não sofrem a violência junto com a mãe.
Diante desse quadro é preciso que as mulheres façam valer a Lei Maria da Penha, sancionada pelo ex-presidente Lula, em agosto de 2006.
Denunciem toda e qualquer tipo de violência: física, sexual, patrimonial, moral e psicológica. Disque 180. O número pode ser acessado de telefone móvel ou fixo, particular ou público, todos os dias da semana, em qualquer horário, inclusive, nos domingos e feriados.
A ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Iriny Lopes está atenta aos números, já que os homicídios de mulheres são provenientes de violência doméstica.
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