domingo, 2 de setembro de 2012

Tarsila: ícone da pintura brasileira

A homenagem do blog "Mulheres em Foco", a uma das pintoras brasileiras mais importantes do movimento modernista: Tarsila do Amaral. 
Ícone do "Grupo dos Cinco" na Semana de Arte Moderna de 1922. Tarsila  junto com Anita Malfatti; Oswald de Andrade (com quem foi casada de 1926 a 1930); Mario de Andrade e Menotti Del Picchia.

O primeiro quadro foi pintado aos 16 anos . Após o "Sagrado Coração de Jesus", Tarsila do Amaral pintou outras obras maravilhosas, entre elas: Abaporu (1928) e Operários (1933).

Imagens: Google. 

domingo, 19 de agosto de 2012

Isabel Allende: paixão pela vida e luta pelas mulheres

                                                    wikipédia

Uma  das principais revelações da literatura latino-americana em 1980.  A jornalista e escritora chilena, Isabel Allende Llona  é um exemplo de dedicação e luta pela mulheres, em todo o mundo.

                                                             http://vimeo.com/18646881

sábado, 4 de agosto de 2012

Concurso será usado para divulgar Lei Maria da Penha

A Procuradoria Especial da Mulher, em parceria com a Câmara dos Deputados e  o apoio do Banco Mundial, lança nesta terça-feira (7), o 1º Concurso de Curta Documentário Sobre a Lei Maria da Penha, sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. Com o slogan "Tem uma história sobre a Lei Maria da Penha? Conte para o mundo!", o Poder Legislativo trabalha para divulgar a lei e seu alcance, por meio de histórias reais. O evento acontece às 16h, no Café do Salão Verde da Câmara.
Cada reportagem ou curta selecionado receberá R$ 10 mil pelos direitos de concessão. A premiação será feita na semana comemorativa pelo Dia Internacional da Mulher, em 8 de março. Participe!


domingo, 24 de junho de 2012

CPMI da Mulher promove audiência no Paraná


Senadora Ana Rita (PT-ES)- Foto:SF

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga a violência contra a mulher estará no Paraná, neste domingo (24/6) e na próxima segunda-feira (25/6).
A CPMI realizará diligências em órgãos de atendimento à mulher e uma audiência pública para ouvir gestores públicos, representantes do Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, OAB, movimentos sociais e sociedade civil organizada.
A audiência pública acontece, às 14h, na segunda-feira, na Assembleia Legislativa. Antes da audiência, às 13h, os integrantes da comissão concedem entrevista coletiva no Salão Nobre da Assembleia Legislativa (veja abaixo a programação completa da CPMI no Estado).
Em funcionamento no Congresso Nacional desde fevereiro, a comissão tem como objetivo investigar a situação da violência contra a mulher no Brasil e apurar denúncias de omissão do poder público.
Presidida pela deputada federal Jô Moraes (PCdoB-MG), a CPMI tem em sua relatoria a senadora Ana Rita (PT-ES). Ambas estarão em Curitiba. Três parlamentares do Paraná são membros da comissão: os deputados Dr. Rosinha (PT) e Rosane Ferreira (PV), além do senador Sérgio Souza (PMDB).
Violência em números
O Paraná é o terceiro Estado do país em assassinatos de mulheres, com um índice de 6,3 mortes por ano para cada grupo de 100 mil –acima da média nacional, de 4,4.
O Estado mais violento para as mulheres é o Espírito Santo, com taxa de 9,4, seguido por Alagoas (8,3).
Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, é a segunda cidade mais violenta do país em homicídios de mulheres, com taxa de 24,4.
Os dados são do Mapa da Violência de 2012, elaborado pelo Instituto Sangari e pelo Ministério da Justiça. O relatório completo pode ser acessado no site www.mapadaviolencia.org.br.
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que a violência doméstica é a principal causa de lesões em mulheres de 15 a 44 anos no mundo.
Segundo a relatora da CPMI, senadora Ana Rita, o Brasil é o 7º país que mais mata mulheres no mundo. “Nos últimos 30 anos foram assassinadas 91 mil mulheres, 43 mil só na última década”, afirma Ana Rita. “O lar, doce lar não é mais seguro: 68,8% dos homicídios ocorrem dentro de casa e são praticados pelos cônjuges”, diz.
Audiência em Curitiba
A audiência na Assembleia Legislativa do Paraná terá a participação de gestores públicos, representantes do Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, OAB, movimentos sociais e sociedade civil organizada. Movimentos de mulheres estão elaborando documento para ser entregue à CPMI.
Em seu plano de trabalho, a comissão prevê visitas aos dez Estados mais violentos do Brasil para as mulheres, além dos quatro mais populosos do país.
Assessoria de  Imprensa da senadora Ana Rita (PT-ES)






sexta-feira, 22 de junho de 2012

Benedita defende mais direitos para trabalhadores domésticos

                                                       
                                                                                                      Foto: Larissa Ponce

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) é relatora da proposta de emenda à Constituição (PEC 478/10) que estabelece a igualdade de direitos trabalhistas entre empregados domésticos e demais trabalhadores urbanos. Ela apresenta na próxima quarta-feira (27) seu parecer na comissão especial que analisa a proposta. A reunião deliberativa está marcada para as 14h30, no plenário 10.
Segundo a petista, "o substitutivo vai levar em conta as contribuições do autor da PEC, deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT) e das audiências públicas realizadas com representantes da sociedade civil e do governo". A expectativa de Benedita é que o Brasil seja "o primeiro país a ratificar a Convenção 189/11 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que garante à classe de trabalhadores domésticos igualdade de direitos".
A PEC 478/10 está apensada a outra proposta de emenda à Constituição (PEC 114/11). A proposta revoga o parágrafo único do artigo 7º da Constituição Federal, que assegura aos domésticos, nove dos 33 direitos previstos a outros trabalhadores, entre eles: salário mínimo; repouso semanal remunerado; licença à gestante; licença paternidade; 13º salário; férias; aviso prévio; aposentadoria, bem como a sua integração à previdência social.



Dilma ressalta papel da mulher na política, na sustentabilidade e na erradicação da pobreza

Quem não viu, pode ver agora, o discurso da presidenta Dilma, no Fórum "O que as Mulheres Querem", na Rio +20. O evento foi promovido pela Organização das Nações Unidas-Mulheres (ONU-Mulheres) coordenada pela ex-presidente chilena, Michelle Bachelet.
Dilma falou sobre o desafio de incorporar os direitos das mulheres à agenda da sustentabilidade; defendeu maior participação das mulheres na política mundial e ressaltou o papel que elas têm na erradicação da pobreza. Segundo a presidenta, "as mulheres são grandes aliadas para a erradicação da pobreza, pois investem sua renda na família e na comunidade e lutam pela criação dos filhos".

domingo, 27 de maio de 2012

Brasília sedia encontro sobre autonomia das mulheres e sustentabilidade na Rio+20


"Autonomia das Mulheres e Desenvolvimento Sustentável na Conferência Rio +20". Tema a ser debatido na próxima quarta-feira (30),  na  IX Reunião do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), em Brasília. O debate será conduzido pela ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres e presidente do Conselho, Eleonora Menicucci.  Participam ainda da mesa-redonda, os ministros Antônio Patriota, das Relações Exteriores; Isabella Teixeira, do Meio Ambiente e as conselheiras do CNDM, Graciela Rodriguez, do Instituto Equit- Gênero, Economia e Cidadania Global; Justina Cima, do Movimento de Mulheres Camponesas; e Carmem Foro, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Agricultura (Contag).  O debate acontece de 9 às 14h, no Hotel Nobile Lakeside Convention &Resort e será transmitido em tempo real pela TV NBR, da Empresa Brasil de Comunicação.

Mais informações acesse o link: http://www.sepm.gov.br/

Foto: sustentavel.jpg

sábado, 26 de maio de 2012

Petista quer reativar campanha contra a baixaria e pelos direitos humanos na TV



A deputada Erika Kokay (PT-DF), vice-presidente da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal promete se empenhar para que a campanha "Quem Financia a Baixaria é contra a Cidadania", criada em 2002, pelo colegiado, em parceria com entidades da sociedade civil, volte com força total.
O último balanço da campanha aconteceu em 2010. O programa Pânico na TV, que era veiculado pela emissora Rede TV e passou a ser transmitido pela Band, liderou o ranking de reclamações de telespectadores. Das 892 denúncias feitas à campanha, 113 foram sobre o programa. Entre as reclamações do público, destacam-se: a exposição de pessoas ao ridículo, humor grotesco, excesso de nudez e palavras de baixo calão.
Por falar no Pânico, a deputada petista e o Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, entraram nesta quinta (24) com representação junto ao Ministério Público Federal (MPF), solicitando a retirado do ar de dois quadros do programa: Academia das Panicats e Maior Arregão do Mundo. A representação foi entregue ao subprocurador-geral da República, Aurélio Veiga Rios e será encaminhada à Procuradoria Regional da República do Estado de São Paulo, que vai decidir o caso.
"O programa naturaliza a violência e associa a diversão, o entretenimento e o riso ao constrangimento e a humilhação. Ele deseduca e coloca as mulheres em uma situação subalterna. Isso afronta o princípio constitucional da dignidade humana, no momento em que vivemos a centralização em relação ao outro", disse Erika Kokay.
Entre os casos mais recentes divulgados no programa estão da "panicat" Babi que teve os cabelos raspados ao vivo; de uma bailarina submetida a sessões de choques enquanto simulava a gravação de um comercial, além de um funcionário da emissora que mesmo com dor segurava um prego enquanto outro participante tentava bater com o martelo.
Diante disso, só nos resta, denunciar!

Foto: Alexandra Martins (CD)


segunda-feira, 2 de abril de 2012

Ministério vai investir R$ 500 mil na saúde de mulheres presas

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O Ministério da Justiça vai investir R$ 500 mil em unidades prisionais dos estados do Rio de Janeiro, Pernambuco e Espírito Santo até o fim deste ano. A intenção é estruturar espaços para gestantes e mulheres encarceradas com filhos em idade de amamentação. 
Segundo o ministério, os recursos vão ser aplicados em kits de urgência e emergência;  equipamentos para coletas de materiais, exames básicos e ginecológicos; assistência à saúde de mulheres e crianças; dispositivos assistenciais em saúde bucal, entre outros.
Cada estado vai receber até R$ 165 mil, por meio do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen). As três unidades da Federação foram escolhidas por apresentar as maiores populações prisionais femininas entre as não contempladas com recursos federais para a mesma finalidade até o ano passado.  São 1.819 custodiadas no Rio de Janeiro; 1.704 em Pernambuco e 1.406, no Espírito Santo.
O MJ informou ainda que os procedimentos e critérios para o financiamento de projetos, ações ou atividades foram divulgados na edição do Diário Oficial da União (DOU) do dia 28 de março. Os estados indicados têm até o dia 6 de abril para apresentar os projetos de acordo com a metodologia adotada e oferecida pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen). 

Fonte: Ministério da Justiça

segunda-feira, 19 de março de 2012

Câmara lança programa que estimula igualdade entre homens e mulheres

                                                               Agência Câmara
Dep. Iriny Lopes (PT-ES)


A ex-ministra da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, deputada Iriny Lopes (PT-ES) elogiou o programa Pró-Equidade de Gênero e Raça que vai ser lançado nesta terça (20) às 16h, no café do Salão Verde. O programa- que segue os moldes adotados pelo Governo Federal- busca a igualdade de oportunidades e de tratamento entre homens e mulheres nas instituições públicas e privadas por meio de novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional. A primeira ação do plano será destinada ao público interno da Câmara. Em seguida, ao público em geral.
O Programa foi aderido formalmente pela Câmara em junho do ano passado, e faz parte das comemorações ao Dia Internacional da Mulher.
"A iniciativa é muito importante. As boas práticas devem partir do Poder Público para que o setor privado, que possui um grande número de trabalhadoras brasileiras, seja estimulado. O programa também abre espaço para discutirmos a situação das trabalhadoras que são maioria na Câmara e ainda não têm ascensão aos postos de direção", destacou Iriny Lopes.
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), tem ressaltado o empenho da Casa na implantação do Programa. "É o primeiro passo para corrigir as falhas, reconhecer publicamente que elas existem e fazer o mea culpa", sustentou o deputado.
O Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça está em seu 4º ano. A iniciativa é do Governo Federal e tem o apoio da Entidade das Nações Unidas para Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT-Escritório Brasil). O programa reafirma os compromissos de promoção da igualdade de gênero prevista na Constituição Federal de 1988, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres e do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.

Com informações do Informes do PT

quarta-feira, 7 de março de 2012

Dilma confirma presença na entrega do prêmio Bertha Lutz no Senado


A presidenta Dilma Rousseff confirmou presença na sessão conjunta do Congresso Nacional, na próxima terça-feira (13), às 10h, no Plenário do Senado. Dilma é uma das cinco personalidades agraciadas com o Prêmio Bertha Luz, líder na luta pelo direito de voto das mulheres e uma das pioneiras do feminismo no Brasil. O anúncio foi feito hoje (7) pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) durante a sessão plenária.
Além da presidenta, serão agraciadas com a premiação, Maria do Carmo Ribeiro, ex-mulher do dirigente comunista Luiz Carlos Prestes; Rosali Scalabrin, representante da Comissão Pastoral da Terra; Ana Alice Alcântara da Costa, professora associada do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Federal da Bahia e do Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres e Eunice Mafalda Michiles, primeira senadora do Brasil.
Esta será a 11ª premiação desde a criação do diploma, em 2001. A indicação dos nomes para receber o prêmio pode ser feita por qualquer entidade de âmbito nacional, governamental ou não. Em seguida, os nomes são avaliados por um   conselho, que escolhe cinco agraciadas. Foram feitas 30 indicações para a premiação deste ano.

Bertha Luz (1894-1976)

Com informações do Senado

Benedita da Silva elogia convênio e anuncia plano estratégico de mulher no poder


A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) agradeceu em nome da coordenação da bancada feminina da Câmara, o convênio firmado entre a Casa e o Banco Mundial (Bird) nesta quarta-feira (8) para o fortalecimento institucional da Procuradoria Especial da Mulher. Durante o evento, a parlamentar voltou a defender a inserção da mulher na política brasileira que, segundo ela, foi iniciada com a eleição de Rose de Freitas (PMDB-ES) para a primeira vice-presidência da Câmara. 
"A Procuradoria da Mulher pode contar com a bancada feminina. Esse convênio é importante para a Câmara, pois preenche uma lacuna que tínhamos anteriormente e dá mais capacidade ao órgão para tratar da política de gênero. Precisamos, no entanto, trabalhar pela paridade com igualdade, pelo recorte de gênero na Reforma Política, para que a representação das mulheres ultrapasse os 9%. A eleição da deputada Rose de Freitas para um cargo importante na Câmara exemplifica o nosso plano estratégico de mulher no poder", afirmou.
Doação
O convênio com o Banco Mundial e a Câmara dos Deputados faz parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, 8 de março. O Banco Mundial doou US$ 305 mil (cerca de 540 mil) à Procuradoria Especial da Mulher para ações em defesa das causas e interesses femininos. Os recursos  gerenciados pela Casa vão financiar a elaboração do planejamento estratégico da Procuradoria; a criação de um banco de dados para monitoramento de projetos de gênero na Câmara e de um curso de formação em gênero voltado para o Legislativo.

Deputadas se mobilizam para aprovar projetos que beneficiam mulheres


O desafio foi feito pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). As integrantes da bancada feminina da Câmara, no entanto, correm contra o tempo para tentar "emplacar", na sessão extraordinária de hoje à noite (7), a votação de  propostas que ampliam o direito das mulheres.  São duas propostas de emenda à Constituição (PECs) 30/07 e 515/10, que aumentam de 120 para 180 dias a licença à gestante, e dois projetos de lei (PLs) 6653/09 e 4857/09, que combatem as desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho.
"Lancei o desafio porque são propostas polêmicas que envolvem temas trabalhistas, mas isso não significa dizer que serão votadas nesta quarta-feira", explicou Marco Maia. 


De acordo com a deputada Iriny Lopes (PT-ES), "os projetos que tratam da equidade no  mundo do trabalho são prioridades da bancada feminina. Defendemos, no entanto, o adiamento da votação das propostas de emenda à Constituição, por causa da exigência de quórum maior de votação", afirmou a parlamentar após reunião na liderança do governo na Câmara.
Vale lembrar, que a sessão extraordinária do Plenário da Câmara será realizada após a sessão ordinária desta tarde, que tem pauta trancada por quatro medidas provisórias.

terça-feira, 6 de março de 2012

Magistrados debatem papel do Judiciário no combate à violência contra a Mulher


A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) realiza nesta quinta-feira (8), o Encontro "Por um Brasil sem violência contra a mulher". Durante o evento- que vai abordar o papel da Magistratura e do Judiciário Brasileiro na Consolidação dos Direitos da Mulher- serão apresentados relatos e depoimentos sobre os cinco anos da Lei Maria da Penha, sob o olhar dos magistrados que atuam nas varas de combate à violência doméstica.
O presidente da AMB, Nelson Calandra abre os trabalhos às 15h, no auditório da entidade, no Centro Empresarial Liberty Mall, Torre B, sala 1302, em Brasília.  Participam do evento várias autoridades, entre elas, o  Desembargador Otávio Augusto Barbosa, Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.). 
O Encontro "Por um Brasil sem violência contra a mulher" tem o apoio do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e da Frente Parlamentar Mista para o Aperfeiçoamento da Magistratura.  Informações: (61) 2103-9018/9005.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Congresso relembra 80 anos do voto feminino


O Dia Internacional da Mulher - 8 de março- vai ser comemorado em grande estilo. Com uma vasta programação, deputadas e senadoras vão relembrar os 80 anos do Voto Feminino, nas eleições de 1932, no governo de Getúlio Vargas, as conquistas políticas e os próximos desafios, entre eles, a  luta  por maior representação política -igualdade com paridade- e o financiamento público de campanha, temas que estão na Reforma Política.
Mais do que uma comemoração, o voto feminino, segundo a coordenadora da bancada feminina na Câmara, Janete Rocha Pietá (PT-SP), "é motivo de luta, já que não conseguimos alcançar ainda os objetivos defendidos pelas operárias têxteis que ocuparam uma fábrica de Nova Iorque e morreram queimadas em 1857", afirmou a deputada. Segundo ela, as mulheres vão continuar lutando pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais; a melhoria na qualidade de vida da mulher que trabalha, e a igualdade salarial entre homens e mulheres.
As comemorações começam na próxima terça-feira (6) com um Seminário das 14 às 18h, no Auditório Nereu, e a presença das ministras das Secretarias de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci e de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, na abertura dos trabalhos. No mesmo dia às 19h30min acontece a abertura da Exposição:80 anos do Voto Feminino, na galeria do corredor do Plenário.
No dia 13 será realizada sessão solene do Congresso em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. A presidenta Dilma Rousseff  é uma das escolhidas para receber o diploma Mulher Cidadã Bertha Luz pelos serviços prestados ao País na defesa dos direitos femininos. A sessão está prevista para às 10h no Plenário do Senado Federal.

Fotos: Clau Monteiro (Equipe Informes PT)

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Petistas apostam na CPMI da Violência Contra a Mulher

dep. Luci Choinacki (PT-SC)
A deputada Luci Choinacki (PT-SC) que  integra a CPMI da Violência Contra a Mulher, aposta em um diagnóstico da  violência doméstica no país.  Além de acompanhar a aplicação da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) nos estados,  a parlamentar quer debater a lei com os pequenos municípios. 
"O objetivo da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito é saber como anda a aplicação da Lei Maria da Penha, sancionada em 2006 pelo ex-presidente Lula, quais são as maiores dificuldades e temores das vítimas de violência doméstica e familiar. A lei precisa chegar aos lugares mais distantes e ser debatida com indígenas, quilombolas, agricultoras e ribeirinhas, que não sabem sequer, o seu significado", destacou a petista. 

Senadora Ana Rita (PT-ES)
Para a relatora da CPI Mista, senadora Ana Rita (PT-ES), é preciso ter "clareza do foco" para discutir as correções necessárias nos instrumentos de atendimento à mulher. Segundo ela, o índice de homicídios de mulheres é superior à média mundial e de quatro em cada dez mulheres já foram vítimas de violência doméstica.  "Se uma mulher procura um órgão público, faz o registro de sua queixa e acaba sendo assassinada, alguma coisa não está funcionando muito bem. É isso que a Comissão Parlamentar deve buscar entender", ressaltou. 
A decisão do Supremo Tribunal Federal, no dia 9 último, de permitir que qualquer pessoa denuncie o agressor à polícia vai colaborar e muito com o trabalho da CPMI. "A decisão do STF  implementa, na prática, a Lei Maria da Penha, e estimula as pessoas a denunciarem toda e qualquer violência doméstica. Afinal de contas, a violência não tem categoria, nem classe social, e o machismo continua prevalecendo, apesar de sermos maioria no país", ressaltou Choinacki.
A CPI Mista da Mulher é composta por 11 senadores e 11 deputados titulares, e igual número de suplentes. A Comissão tem 180 dias para realizar audiências públicas, buscar dados, investigar a situação da violência contra a mulher brasileira e apurar denúncias de omissão por parte do poder público com relação à aplicação de instrumentos em lei para proteger as vítimas de violência.

Imagens: Agências Câmara e Senado

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

80 anos do voto feminino será tema de debate no Dia Internacional da Mulher


A comissão organizadora está acertando os últimos detalhes para a programação do Dia Internacional da Mulher na Câmara. O tema da campanha será os "80 anos da Conquista do Voto Feminino-Mulher no Poder".
Além da sessão conjunta do Congresso Nacional para discutir o tema com as ministras do governo Dilma, e da ministra do Superior Tribunal de Justiça, Eliana Calmon, a bancada feminina pretende realizar um seminário, ambos, no dia 6 de março.
Na avaliação da deputada Dalva Figueiredo (PT-AP), "precisamos fazer uma profunda reflexão das conquistas, dos avanços e da participação feminina na política brasileira, além de lutarmos por uma Reforma Política com alternância de gênero e paridade".
A importância do voto feminino no Brasil é unanimidade entre as petistas. Segundo a deputada Fátima Bezerra (RN), "o voto feminino foi uma das mais importantes conquistas no plano da cidadania política das mulheres, mas o desafio continua. As mulheres precisam ter o direito de votar, de serem votadas e eleitas. A Reforma Política é a ferramenta mais adequada para tornarmos essa disputa política eleitoral menos injusta e contaminada pelo poder econômico e do fisiologismo", argumentou.
Apesar do direito de cidadania concedido à mulher brasileira com o voto, a deputada Erika Kokay (DF) lembrou que a representatividade ainda é pequena no Parlamento Brasileiro. "Somos 8,7% mulheres, na Câmara dos Deputados, inferior à média dos países árabes. Queremos o poder, não o poder contra os homens, mas o poder de sermos nós mesmas. O poder de estarmos em todos os lugares que o ser humano possa estar como dizia a escritora Simone de Beauvoir, esposa do filósofo Jean Paul Sartre. Queremos o poder de termos o microfone e a caneta, sem abrirmos mão do batom", destacou.
A bancada feminina já está negociando com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-SP), a votação de projetos relacionados ao gênero e que estão prontos para a pauta, entre eles, o Projeto de Lei 6653/09, que cria mecanismos para garantir a igualdade entre homens e mulheres e para coibir as práticas discriminatórias nas relações de trabalho urbano e rural, e a proposta de emenda à Constituição (PEC 30/07), da senadora Angela  Portela (PT-RR), que prevê 180 dias de licença gestante.

Revista de bolsas deve ter ambiente reservado, segundo projeto que tramita na Câmara

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Quem é que já não passou pelo constrangimento de ter a bolsa revistada, após sucessivos travamentos das portas detectoras de metais?  Para evitar o constrangimento do cliente de expor seus objetos pessoais na entrada das agências, o deputado Dimas Fabiano (PP-MG) teve uma ideia.  Ele apresentou o Projeto de Lei 3094/12, que cria um espaço reservado nas agências bancárias para revista de bolsas e carteiras de clientes. A proposta ainda não foi distribuída às comissões técnicas da Câmara.
Você é contra ou a favor?

Iriny Lopes retoma mandato na Câmara no dia 24

deputada Iriny Lopes (PT-ES)
Filha de pai grego e mãe brasileira, Iriny Lopes foi a única filha a herdar a veia política do pai. Fundou o PT do Espírito Santo, e tem uma vida dedicada à luta pelos direitos humanos.  Após um ano como ministra da Secretaria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres, retorna à Câmara, no dia 24, para dar seguimento ao terceiro mandato parlamentar.
Durante a semana, tive a oportunidade de conhecê-la um pouco mais. Conversamos sobre as prioridades para 2012; a experiência política, de gestão e de vida no governo da presidenta Dilma; a pré-candidatura à prefeitura de Vitória; os 80 anos do voto feminino; as conquistas da Lei Maria da Penha, e a luta da bancada feminina por mais espaço na política.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Violência contra a mulher será debatida por CPI Mista

Deputadas e senadoras aguardam  a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar situações de violência contra a mulher brasileira. A reunião- que vai eleger presidente e vice-presidente da comissão- está marcada para quinta-feira (9) às 10h, na sala 2 da ala Nilo Coelho do Senado Federal.
Formada por 11 deputados e 11 senadores, a Comissão Parlamentar vai ter 180 dias para apurar os casos de violência doméstica e as denúncias de omissão do poder público quanto à aplicação de instrumentos legais criados para a proteção das mulheres como a  Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, pelo ex-presidente Lula.
Se o Brasil tem uma lei específica - Lei 11.340/06-  que motivo teria para ocupar a 12ª posição em número de homicídios de mulheres em um ranking de 73 países? 
CPMI
A criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito foi sugerida pelas deputadas Janete Pietá (PT-SP),  Jô Moares (PCdoB-MG), Elcione Barbalho (PMDB-PA) e Célia Rocha (PTB-AL) e  das senadoras Ana Rita (PT-ES), Lídice da Mata (PSB-BA), Marta Suplicy (PT-SP) e Lúcia Vânia (PSDB-GO), com o apoio de 45 parlamentares.  As parlamentares defendem ainda a adoção de políticas públicas para solucionar o problema.
"A CPMI vai propor alternativas para melhorar o atendimento e tornar mais efetivas as ações de prevenção", explicou a senadora Ana Rita, que vê na comissão parlamentar um espaço de articulação das entidades que atuam no combate à violência contra a mulher.
                                                                   Agência Senado
Senadora Ana Rita (PT-ES)


Com informações da Agência Câmara

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Minorias pedem mais atenção do Legislativo


As reivindicações são de todos os tipos. A Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT na Câmara reivindica, por exemplo,  a votação da criminalização da homofobia (PL 122/06), em análise no Senado, e a discussão do tema nas escolas.
A deputada Fátima Bezerra (PT-RN), que preside a Comissão de Educação e Cultura saiu em defesa da retomada do projeto "A Escola sem Homofobia", do Ministério da Educação e Cultura.  Segundo ela, "o projeto que é sério e realizado por pessoas capacitadas teve uma visão distorcida e precipitada na Câmara. Não houve interesse sequer de conhecer melhor a proposta", ressaltou.
Fátima Bezerra defende o fim da intolerância, do preconceito e da discriminação, seja da natureza que for. "A escola não pode ser um palco da intolerância, onde floresça o preconceito e a discriminação. A escola tem que cultivar e exercitar os valores da tolerância, do respeito e da pacificação e é muito importante que o Plano Nacional de Educação trate da inclusão de conteúdos sobre orientação sexual e diversidade de gênero nos currículos escolares, e na formação de professores, para combater esse preconceito", disse.
A aprovação das cotas para negros nas universidades públicas- que tramita no Senado- e a regulamentação do Estatuto da Igualdade Racial são prioridades do núcleo de parlamentares negros, de acordo com o deputado Edson Santos (PT-RJ), que integra a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.
"São medidas que exigem de nós, parlamentares negros, uma ação articulada e propositiva em 2012. Com a importância da educação e da ciência e tecnologia, nada mais justo do que o Brasil criar condições para incorporar a população negra no desenvolvimento do País. As cotas para pobres e negros nas universidades representam uma conquista", afirmou o deputado.
A bancada feminina promete lutar pela instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar a violência contra a mulher, a aplicação da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) e a adoção da paridade e da alternância entre homens e mulheres na reforma política, em análise na Câmara.
"A bancada feminina está atenta e vai lutar para que essas medidas sejam aprovadas e contribuam por mais espaço para as mulheres, não só contra a violência, mas também na política brasileira", argumentou a coordenadora da bancada, Janete Rocha Pietá (PT-SP).
O Estatuto dos Povos Indígenas (PL 2075/91) e a criação do Conselho Nacional de Política Indigenista (PL 3571/08) são prioridades na avaliação do deputado Padre Ton (PT-RO), coordenador da Frente Parlamentar pelos Povos Indígenas.
"Além das duas proposições defendidas pela Frente e pelas lideranças da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), queremos discutir uma agenda efetiva em defesa dos povos indígenas com a participação da Secretaria de Direitos Humanos, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Supremo Tribunal Federal (STF)", destacou o parlamentar.

Com informações da Agência Câmara

Mutirões ajudam a constatar cumprimento da Lei Maria da Penha

Os Mutirões da Penha, que investigam a aplicação da lei, em vigor desde 2006, foram elogiados pelas deputadas Janete Rocha Pietá (PT-SP), coordenadora da bancada feminina na Câmara e Fátima Bezerra, presidente da Comissão de Educação e Cultura. Os mutirões foram realizados nos estados de São Paulo, Pará, Goiás e no Distrito Federal, no ano passado. Na ocasião, as deputadas tiveram encontros  com representantes dos governos locais, do Ministério Público, das Assembleias Legislativas e dos Tribunais de Justiça.
"Os mutirões ajudam a divulgar a Lei Maria da Penha e a efetivar ações importantes como a ampliação das delegacias das mulheres, a criação de juizados e varas especiais, e o aumento do número de atendimento às vítimas de violência doméstica desde que a lei entrou em vigor", disse Pietá.

A deputada Fátima Bezerra defendeu o monitoramento da Lei 11.340/06. "É uma ação afirmativa no campo da proteção aos direitos das mulheres, portanto, a Lei Maria da Penha precisa ser cada vez mais popularizada para que a sua aplicação seja mais efetiva. O ideal é que não houvesse violência contra a mulher, mas, infelizmente, existem raízes culturais profundas neste sentido", destacou a petista.
Atendimentos
O número de atendimentos às mulheres  aumentou desde 2006, segundo dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República. Foram mais de 438 mil atendimentos, em 2007, e cerca de 530 mil ligações para a Central de Atendimento à Mulher- Ligue 180- entre janeiro e outubro de 2011. O serviço funciona 24 horas por dia, de segunda à domingo, inclusive, nos feriados. A ligação é gratuita e o atendimento é de âmbito nacional.
Balanço
O balanço parcial do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no ano passado, também foi positivo. Em quatro anos, foram presas em flagrante 9.715 pessoas, com base na Lei Maria da Penha. Dados referentes ao processos distribuídos em varas e juizados especializados no combate à violência doméstica de agosto de 2006- quando a lei entrou em vigor- a julho de 2010.
Durante o período foram decretadas 1.577 prisões preventivas e gerados mais de 331 mil processos. Um terço deles resultaram em decisão judicial, e mais de 70 mil medidas de proteção à mulher foram tomadas pela Justiça.
Pesquisa realizada pela Câmara dos Deputados, em 2011, aponta a aprovação de 95,5% dos entrevistados sobre a  Lei Maria da Penha. A falta de estrutura para atender a demanda, no entanto, é uma das reclamações das mulheres.
Com informações e imagens da Agência Câmara

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Ministério luta pela redução dos preços das passagens aéreas para incrementar turismo doméstico

Praia da Pipa- Natal (RN)http://www.natalbrasil.tur.br

O Ministério do Turismo tem anunciado medidas para incrementar o turismo doméstico, que às vezes, é mais caro do que o internacional. A redução dos preços das passagens aéreas nos vôos nacionais é uma das medidas. O assunto vai ser debatido até o final do mês pelo ministro Gastão Vieira e os presidentes de companhias aéreas do país.
A desoneração do setor, com a redução de impostos e outros custos é uma das alternativas estudadas pelo governo federal para garantir a redução dos preços das passagens. A oferta de pacotes com preços especiais para a baixa temporada, período em que hotéis e outros locais de hospedagem têm ocupação reduzida seria outra alternativa.
As iniciativas do MTUR  foram elogiadas pelos deputados Chico D'Angelo (PT-RJ) e José Airton Cirilo (PT-CE), integrantes da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara.  Na opinião do parlamentar carioca, "o Brasil está vivendo um momento positivo, apesar da crise econômica mundial". Segundo ele, setores da sociedade têm mais acesso às passagens aéreas, marítimas e terrestres, sem contar com a modernização dos aeroportos brasileiros e investimentos na saúde da economia turística que buscam soluções para os gargalos nas áreas de recursos humanos, acessibilidade e mobilidade e infraestrutura urbana. 

                        folhaeduca.com.br
Na avaliação de José Cirilo, o processo de investimento na infraestrutura dos aeroportos é limitado, pois acontece apenas nas grandes capitais. "Juazeiro do Norte, no Ceará, é apenas um exemplo. Apesar de o município atrair milhões de romeiros todos os anos, graças ao Padre Cícero, o terminal rodoviário ainda é precário. O ideal seria que o governo investisse na aviação regional", argumentou.
Plano
O governo federal está fazendo os últimos ajustes no Plano Nacional de Turismo 2012/15, que será lançado em breve. "Estamos ajustando o Plano à política do governo federal, que reconhece a importância do turismo como instrumento para o enfrentamento da crise econômica mundial", destacou o ministro do Turismo, Gastão Vieira.

Com informações do MTUR

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Fim da assinatura básica de telefone lidera opinião popular na Câmara


A extinção da assinatura básica da telefonia fixa, proposta pelo Projeto de Lei 5.476/01, liderou pelo 10º ano consecutivo as manifestações das pessoas atendidas pelo Disque Câmara (0800-619619) e Fale Conosco, serviço de participação popular da Câmara. 
A aprovação da proposta, que tramita há 11 anos na Câmara dos Deputados, foi defendida por mais de 553 mil pessoas, número que corresponde a 79,73% das participações.
Conversei  sobre o assunto com o deputado Carlinhos Almeida (PT-SP), que integra a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara. Ele concorda com o texto da PEC que proíbe a assinatura básica e obriga as prestadoras de serviço de telefonia fixa a cobrar dos assinantes apenas pelos pulsos e minutos efetivamente utilizados.
"A medida é justa e deve ser seguida à risca pelas operadoras de telefonia fixa e de telefonia móvel, que desrespeitam os direitos dos consumidores. A cobrança da assinatura básica é apenas um exemplo. Pagamos por um serviço que não recebemos", afirmou o deputado.
O PL 5.476/01 foi aprovado na Comissão de Defesa do Consumidor em 2004, mas terá que ser analisado por uma Comissão Especial, que será constituída pela Mesa Diretora da Câmara. Em seguida, o projeto será votado pelo Plenário.
O deputado não vê dificuldades de instalar a Comissão Especial em 2012, ano eleitoral. Segundo ele, o texto precisa ser discutido com a sociedade e representantes do governo, já que as elevadas tarifas praticadas a título de assinatura básica dificultam o acesso do cidadão de baixa renda aos serviços de telefonia e acabam inviabilizando sua universalização.
Participação popular
Além do projeto de lei que prevê a extinção da assinatura básica da telefonia fixa, as propostas com maior repercussão social foram o Projeto de Lei 3.299/08, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que modifica a forma de cálculo dos benefícios da Previdência Social e extingue o fator previdenciário; e a proposta de emenda à Constituição (PEC) 300/08, que fixa o piso salarial de policiais militares e bombeiros nos estados.  A primeira proposta contou com a aprovação de 99%  das pessoas atendidas pelo Disque Câmara e Fale Conosco, e a segunda, de 100%.

Com informações da Agência Câmara

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Benedita da Silva luta pelos direitos das trabalhadoras domésticas

                                                           Leonardo Prado

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) está trabalhando para apresentar em fevereiro, o relatório à  PEC 478/10, que revoga o parágrafo único do artigo 7 da Constituição Federal e estabelece a igualdade de direitos trabalhistas entre empregadas domésticas e demais trabalhadoras rurais e urbanas.
Segundo a deputada, a proposta de emenda à Constituição, de autoria do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), está sendo analisada por uma comissão técnica da Casa Civil, e ganhou respaldo durante a 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, realizada no mês de dezembro, em Brasília.
"Existe uma boa sinalização da Casa Civil. Além da revogação, defendemos que o Brasil seja o primeiro país a ratificar a Convenção 189/11 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que garante as domésticas igualdade de direitos", afirmou a petista.
Benedita admitiu ter recebido os dados do Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre os impactos e as conseqüências da mudança constitucional. E aguarda as demais respostas às consultas feitas por ela aos ministérios do Planejamento, Previdência Social, Trabalho e Fazenda.
"Vou sugerir no relatório, o aperfeiçoamento de algumas leis e divulgar os dados enviados à Comissão Especial. O meu objetivo é evitar a discriminação e lutar pela igualdade de direitos para cerca de oito milhões de trabalhadoras domésticas", argumentou.
Apesar de o trabalho doméstico remunerado ser o principal responsável pela inclusão das mulheres no mercado de trabalho, estudos do IBGE de 2009, mostram que a ocupação é caracterizada pela ausência de formalização, excesso de trabalhadoras negras, baixa remuneração e ausência de direitos trabalhistas como pagamento de horas extras, FGTS, salário-família e seguro por acidente de trabalho.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

El País elege ministra brasileira entre as 100 personalidades do ano

A simplicidade e a determinação têm sido as principais características da ex-vereadora, deputada federal (PT-RS) licenciada, e ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes. No último sábado (31), a ministra foi eleita uma das 100 personalidades do ano pelo jornal El País, da Espanha.
                                                                        Foto: Elza Fiúza (ABr)
A notícia foi comemorada pela coordenadora da bancada feminina na Câmara, Janete Rocha Pietá (PT-SP), e pelo deputado Edson Santos (PT-RJ), que integra a Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
Os dois parlamentares elogiaram "o belo trabalho de articulação"  de Maria do Rosário, na votação  do projeto de lei que cria a Comissão Nacional da Verdade, que vai apurar violações aos direitos humanos entre 1946 e 1988.
"A maneira como foi conduzida no Congresso, a  Comissão Nacional da Verdade,  sem traumas, e como foi sancionada a lei pela presidenta Dilma Rousseff, por si só, justificaria a indicação da ministra Maria do Rosário pelo jornal El País. Prêmio merecido também pela sua dedicação à causa dos direitos humanos, das crianças e dos adolescentes, das minorias, e do lançamento do primeiro selo Brasil Território Livre da Homofobia, no ano passado, em São Paulo", destacaram.
O perfil de Maria do Rosário foi escrito pelo ex-presidente Lula, que elogiou sua "sólida carreira parlamentar ao longo dos anos  e como ministra dedicada a causas nobres: os direitos humanos para todas as pessoas, em especial as mais necessitadas."
Outras personalidades foram destacadas pelo jornal espanhol, além da ministra brasileira: a presidenta Cristina Kirchner, da Argentina, o presidente Ollanta Humala, do Peru, Iker Casillas, goleiro da seleção espanhola e Nicanor Parra, poeta chileno de 97 anos, ganhador do Prêmio Cervantes, em 2011.
Propostas
Além da Comissão da Verdade, Maria do Rosário pediu, ao assumir a pasta, em janeiro de 2011, que o Congresso aprovasse a proposta de emenda à Constituição do Trabalho Escravo, que prevê a expropriação e a destinação para a reforma agrária de todas as terras onde a prática seja encontrada.
A PEC 438/01, do Trabalho Escravo, tramita há mais de dez anos na Câmara dos Deputados. A matéria  foi votada  em primeiro turno na Casa, mas precisa passar por uma segunda discussão. Se for alterada, a proposta volta ao Senado para nova apreciação.
Dados do Ministério do Trabalho apontam mais de 2,6 mil trabalhadores resgatados de regimes de trabalho análogos à escravidão, em 2010.
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil