sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Trabalho Decente e o impacto sobre as mulheres, segundo a OIT

Apesar dos avanços obtidos nos últimos anos, a desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho continua grande, segundo estudo divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em 2009.
A dificuldade da mulher de conciliar trabalho e família é uma das causas apontadas no relatório "O Desafio do Equilíbrio entre Trabalho, Família e Vida Pessoal" elaborado em parceria com a Secretaria Especial de Política para as Mulheres.
O estudo conclui que "o modelo homem-provedor e mulher-cuidadora ainda vigente permite que a mulher continue arcando em forma unilateral, quando não exclusiva, com as atividades de cuidado e assistência aos membros da família e seu engajamento no mercado de trabalho permanece marcado por esse papel.
                                                           Arquivo: PUC/RS
 Laís Abramo
Palestra
A  Diretora da Organização Internacional do Trabalho no Brasil, socióloga Laís Abramo aborda o assunto com a bancada feminina da Câmara na próxima terça (18) às 18h, no Plenário 3. 
O tema da palestra é "Trabalho Decente e o impacto sobre as mulheres". O convite é da coordenadora da bancada, deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP)

                                                            Leonardo Prado

Segundo a OIT,  trabalho decente tem que ser adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir uma vida digna.
Com base no estudo de 2009, a Organização Internacional do Trabalho sugeriu a ampliação das políticas públicas voltadas para as mulheres como a construção de creches públicas e pré-escolas.
Projetos que integram o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC II) anunciado pela presidenta Dilma Rousseff, em setembro. 
A construção de pré-escolas está entre as metas do Plano Nacional de Educação, projeto do governo federal enviado ao Congresso, em 2010. 
O PNE prevê atendimento de 100% das  crianças de quatro e cinco anos até 2016 e 50% das crianças com até três anos, em 2020.

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