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dep. Benedita da Silva (PT/RJ) Foto: Gustavo Lima |
O assunto não é novo, mas merece ser discutido com dignidade. Na opinião da deputada Benedita da Silva (PT/RJ), 69 anos, a gravidez na adolescência precisa de um debate mais profundo nas famílias e de políticas públicas que abordem a gravidez cada vez mais precoce.
"Converso muito com os meus netos sobre o assunto e sem qualquer constrangimento. Vivemos em uma era erótica, da sensibilidade e plenitude sexual. Os jovens precisam ter responsabilidade para evitar uma gravidez indesejada ou o aborto. A luta das mulheres é grande, mas muitos homens relutam em usar contraceptivos e as consequências para a vida dos pais adolescentes e da criança são muito sérias", argumentou.
A gravidez na adolescência vai ser discutida nesta terça-feira (23) às 14h30min, na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara.
Na opinião da deputada petista, que integra a comissão, o assunto deve ser tratado como prioridade, tendo em vista o grande número de adolescentes que engravidam no País. "Temos muitos projetos sobre gravidez precoce tramitando na Câmara. Precisamos resgatá-los e fazer um debate consciente, já que existe uma distância muito grande entre a lei e sua execução", concluiu.
A falta de orientação da família; de informação sobre os métodos contraceptivos e a gravidez planejada para garantir o casamento com o parceiro estão entre os principais fatores que contribuem para a gravidez na adolescência, gestação ocorrida em jovens de até 21 anos de idade.
Participam do debate: Maria do Rosário, ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; Ana Serra, assessora técnica da Coordenação da Saúde do Adolescente do Ministério da Saúde; Raquel Barros, diretora presidente da Associação da Formação e Reeducação Lua Nova, e Mariângela Barbosa, presidente do Departamento Científico da Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria.
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