Beto Oliveira
Interessante o posicionamento da mulher compromissada com a política. A deputada Fátima Bezerra (PT-RN), presidente da Comissão de Educação da Câmara, é um exemplo a ser seguido, principalmente, quando o assunto é educação brasileira.
Apesar dos contratempos que têm adiado a apresentação do relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), a parlamentar não perde a esperança e aposta na sensibilidade do governo da presidenta Dilma para aumentar as metas de financiamento público na educação.
O projeto original oferece 7% do PIB, mas entidades ligadas ao setor reivindicam 10%, percentual defendido por Fátima Bezerra, e os integrantes da Comissão Especial, em nome de uma educação de qualidade, e que valorize o magistério.
"Respeito a posição do governo diante da crise econômica mundial, mas o processo de negociação continua até segunda-feira (5), dia marcado para Vanhoni protocolar o relatório na Comissão Especial. O nosso governo foi o que mais investiu na educação, tanto na gestão do ex-presidente Lula como da presidenta Dilma, portanto, tem moral política e social suficiente para avançar mais, e dizemos isso com muito orgulho", argumentou.
Vanhoni, por sua vez, reitera a decisão de ler o relatório do PNE na terça-feira (6) para que o colegiado tenha tempo hábil de analisar, apresentar emendas, pedir vistas e votá-lo antes do recesso parlamentar previsto para o dia 22.
"Meu limite é protocolar o relatório na segunda e fazer a leitura no dia seguinte. Vou protocolar o relatório com 7%, 10% ou o índice do PIB que julgar mais correto para garantir as 20 metas apresentadas. Como o debate na Comissão é político, qualquer deputado tem o direito de fazer recurso contra o índice apresentado e submeter a decisão da comissão ao plenário da Câmara, ou, ainda, a comissão ser prorrogada, se não houver consenso a respeito da matéria", afirmou.
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