terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Petista quer criar Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola

Beto Oliveira

A criação do Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola (PL 1015/11), de autoria do deputado Artur Bruno (PT-CE) é tema de audiência pública nesta quinta-feira (15) às 9h, na Comissão de Educação e Cultura da Câmara. O debate acontece no Plenário 10.
A expectativa do deputado é que o assunto seja discutido exaustivamente, e a sociedade conscientizada sobre um problema cada vez mais freqüente nas escolas públicas e particulares do país.
"Ao instituir 7 de abril como o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola não queremos apenas relembrar o massacre ocorrido na Escola Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, que vitimou doze alunos e o homicida, um ex-aluno da instituição, que teria sido vítima de bullying durante anos, e se vingado por essa razão, mas estabelecer uma reflexão sobre as causas desse e de outros acontecimentos lamentáveis, e repensar o nosso sistema educacional", afirmou.
Segundo o deputado, não existem números sobre bullying no Brasil , até porque o ato de violência física ou psicológica, praticado por uma ou mais pessoas, tem feito vítimas de todas as idades, e a maioria dos casos não chega ao conhecimento público.
"As escolas têm papel fundamental na formação do cidadão, portanto, precisam "abraçar a causa" e promover campanhas educativas, e não jogar o problema para debaixo do tapete. Precisamos investigar os fatores sociais, culturais e psíquicos que tem motivado a difusão de uma violência desmedida, doentia entre crianças e jovens nas instituições de ensino. Além de destruir a autoconfiança da criança e do adolescente, o bullying tem desencadeado depressão, e suicídios, em casos extremos", afirmou.
Um dos casos mais recentes aconteceu no final de novembro, no Paraná. Uma adolescente foi agredida no banheiro da escola por ser negra, segundo a família, que aposta muito mais na transmissão de valores elementares como: tolerância, solidariedade, respeito, aceitação das diferenças e convivência harmônica do que em campanhas educativas e leis.
Diversos países como a Noruega vem se "debruçando" sobre o problema para entender as causas e as consequências geradas sobre a vida das pessoas e o seu aprendizado.
Convidados
Foram convidados para o debate: a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar; a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, Cláudia Pereira Dutra; a representante do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Maria Izolda Coelho; a autora do Programa Antibullying Educar para a Paz, Cléo Fante, entre outros.

Obs: um site bem interessante sobre o tema.

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