A eleição da deputada Ana Arraes para ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), nesta quarta (21), no Plenário da Câmara foi elogiada pelas deputadas do PT, Fátima Bezerra (RN), presidente da Comissão de Educação e Cultura e Janete Rocha Pietá (SP), coordenadora da bancada feminina na Câmara.
Ana Arraes tem 64 anos e é filha do ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes, que morreu em 2005. Ela será a primeira mulher a ocupar um cargo de ministro no órgão de controle externo, escolhido pela Câmara.
A deputada do PSB está no segundo mandato e é vice-líder do bloco parlamentar. Ana Arraes assume a vaga do ministro do TCU, Ubiratan Aguiar, que se aposentou ao completar 70 anos.
A concorrência à vaga no Tribunal de Contas da União foi grande. Além de Ana Arraes, outros cinco candidatos: os deputados Aldo Rebelo(PCdoB-SP); Átila Lins(PMDB-AM); Damião Feliciano (PDT-PB); Milton Monti (PR-SP) e o auditor fiscal Rosendo Severo, indicado pelo PPS.
Fotos do PT
"Os demais candidatos merecem o nosso respeito, mas temos que comemorar o resultado, que tem como diferencial, a questão do gênero. Ana Arraes tem uma trajetória política em defesa da democracia do país e vai ser a primeira mulher eleita pela Câmara a se tornar ministra do Tribunal de Contas da União", destacou Fátima Bezerra.
A deputada Janete Rocha Pietá também comemorou o resultado, sem desmerecer os demais candidatos ao Tribunal. Segundo ela, "as mulheres estão ocupando cada vez mais espaço e a experiência de Ana Arraes como advogada, política e ex-servidora do Tribunal de Contas de Pernambuco a habilita a ser a primeira ministra do TCU e reafirmar o seu compromisso com os gestores públicos federais, estaduais e municipais.
Ao discursar na tribuna da Câmara, Ana Arraes, ressaltou o crescimento da participação das mulheres nos espaços de poder no Brasil, sobretudo, com o governo da Presidenta Dilma Rousseff, e lembrou que "o caminho a percorrer ainda é longo", tendo em vista a necessidade de uma participação igualitária das mulheres no processo de tomadas de decisões para o fortalecimento da democracia brasileira.
Com informações de agências
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