O aumento do consumo de crack e de outras drogas ilícitas no Brasil e no mundo não é novidade.
É preciso correr contra o tempo para resgatar a vida dos usuários de drogas e evitar que outras pessoas sejam reféns de um problema social, de saúde e de segurança pública.
Comissão
Preocupada com a situação no país, a Comissão Especial que promove estudos e proposições de políticas públicas e de projetos de lei para combater e prevenir os efeitos do crack e de outras drogas ilícitas promove seminário para discutir o assunto.
Nos dias 29 de julho, 1º e 2 de agosto, o Seminário “Políticas Públicas de Combate às Drogas" acontece em Maceió(AL). Nos dias 8, 11, 12, 15 e 18 de agosto, na Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul, Florianópolis (SC), Vitória (ES) e Manaus(AM).
Relatório
O relatório anual 2010 da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes - divulgado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime- em março de 2011, aponta dados alarmantes.
A preocupação da Junta de Fiscalização é com o aumento do uso do crack no Brasil. O documento ressalta, no entanto, a adoção de medidas importantes do governo federal para “frear” o uso crack (droga derivada da cocaína) e de outras drogas ilícitas.
Plano
O governo federal lançou em maio de 2010, o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas. Investimentos de R$ 410 milhões para ações de prevenção, atenção e reinserção social de usuários e dependentes, além da repressão ao tráfico de drogas.
Tomara que o Plano esteja dando resultados. Afinal de contas, tanto o Brasil como outros países da América do Sul têm dificuldades para atender a demanda de tratamento de usuários, segundo relatório da Junta Internacional.
O documento sugere que o Brasil “redobre” os esforços, já que o país continua sendo usado no trânsito de remessas de drogas destinadas aos Estados Unidos, África e Europa.